quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Sai lista de selecionados para curso de mediação e conciliação


O Comitê Gestor do Movimento pela Conciliação, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), anunciou, nesta semana, os nomes de 33 servidores do Judiciário que participarão do 1º Curso de Formação de Instrutores em Conciliação e Mediação, a ser realizado a partir de 19 de setembro, em Brasília. O curso foi criado para formar servidores do Judiciário como instrutores em conciliação e mediação e, dessa forma, intensificar a disseminação e a padronização dessas técnicas nos tribunais brasileiros. 

Serão duas as turmas: a primeira terá 17 alunos com aulas a serem ministradas dos dias 19 a 23 de setembro. Já na segunda turma, 16 servidores participarão do curso, no período entre 26 a 30 de setembro.

Com mais de 300 pedidos de participação, os alunos foram escolhidos a partir da análise do currículo seguindo critérios que levaram em conta experiência em mediação, conciliação, e docência, tempo de serviço público e participações em treinamentos sobre o tema. Foram exigidas mais de cinqüenta horas de mediação de conflitos e, pelo menos, 32 horas em cursos sobre o tema. 

Docência - A organização do curso selecionou apenas servidores do judiciário que já possuem experiência comprovada nestas técnicas de resolução de conflitos e em docência. Conforme o regulamento, caberá aos tribunais a responsabilidade pelas despesas com transporte e diária de cada servidor.

Ainda de acordo com as regras do curso, cada instrutor a ser formado pelo CNJ terá que ministrar pelo menos 10 cursos para formação de novos mediadores e conciliadores em seu tribunal de origem ou a convite de outros tribunais. Sendo que o prazo para atingir essa meta é de dois anos. Após a formação, o CNJ vai acompanhar o desempenho dos instrutores durante os cursos ministrados nos tribunais. 

Instrutores - De acordo com o conselheiro José Roberto Neves Amorim, a capacitação desses instrutores deverá formar uma rede para atender às demandas dos tribunais.  “A ideia é promover periodicamente esse curso para ajudar a criação de uma rede de instrutores em mediação e conciliação. Com a iniciativa, esperamos utilizar servidores com experiência e conhecimento na área para multiplicar essa doutrina e expandir esse serviço para a população”, exemplificou.

A iniciativa segue as determinações da Resolução 125,  que estabeleceu normas e prazos para instalação de centrais (centros judiciários) e núcleos de conciliação por parte dos tribunais de Justiça.

Patrícia Costa
Agência CNJ de Notícias

Fonte: CNJ

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