quinta-feira, 29 de abril de 2010

Uma forma diferente de protesto do Frade Demétrios

Em 04 de agosto de 2009 o Ministério Público Federal de São Paulo ajuizou ação pedindo a retirada dos símbolos religiosas das repartições publicas.
Pois bem, veja o que diz o Frade Demetrius dos Santos Silva.

“Sou Padre católico e concordo plenamente com o Ministério Público de São Paulo, por querer retirar os símbolos religiosos das repartições públicas…

Nosso Estado é laico e não deve favorecer esta ou aquela religião.
A Cruz deve ser retirada!

Aliás, nunca gostei de ver a Cruz em Tribunais, onde os pobres têm menos direitos que os ricos e onde sentenças são barganhadas, vendidas e compradas;

Não quero mais ver a Cruz nas Câmaras legislativas, onde a corrupção é a moeda mais forte;

Não quero ver, também, a Cruz em delegacias, cadeias e quartEis, onde os pequenos são constrangidos e torturados;

Não quero ver, muito menos, a Cruz em prontos-socorros e hospitais, onde pessoas pobres morrem sem atendimento;

É preciso retirar a Cruz das repartições públicas, porque Cristo não abençoa a sórdida política brasileira, causa das desgraças; das misérias e sofrimentos dos pequenos; dos pobres e dos menos favorecidos”.

Frade Demetrius dos Santos Silva
São Paulo/SP – 27.02.2010.

terça-feira, 27 de abril de 2010

A Ilha dos Senttimentos

Era uma vez uma ilha, onde moravam todos os sentimentos: a Alegria, a Tristeza, a Sabedoria e todos os outros sentimentos. Por fim o amor. Mas, um dia, foi avisado aos moradores que aquela ilha iria afundar. Todos os sentimentos apressaram-se para sair da ilha.

Pegaram seus barcos e partiram. Mas o amor ficou, pois queria ficar mais um pouco com a ilha, antes que ela afundasse. Quando, por fim, estava quase se afogando, o Amor começou a pedir ajuda. Nesse momento estava passando a Riqueza, em um lindo barco. O Amor disse:

- Riqueza, leve-me com você.
- Não posso. Há muito ouro e prata no meu barco. Não há lugar para você.

Ele pediu ajuda a Vaidade, que também vinha passando.

- Vaidade, por favor, me ajude.
- Não posso te ajudar, Amor, você esta todo molhado e poderia estragar meu barco novo.

Então, o amor pediu ajuda a Tristeza.

- Tristeza, leve-me com você.
- Ah! Amor, estou tão triste, que prefiro ir sozinha.

Também passou a Alegria, mas ela estava tão alegre que nem ouviu o amor chamá-la.
Já desesperado, o Amor começou a chorar. Foi quando ouviu uma voz chamar:

- Vem Amor, eu levo você!

Era um velhinho. O Amor ficou tão feliz que esqueceu-se de perguntar o nome do velhinho. Chegando do outro lado da praia, ele perguntou a Sabedoria.

- Sabedoria, quem era aquele velhinho que me trouxe aqui?

A Sabedoria respondeu:

- Era o TEMPO.
- O Tempo? Mas porque só o Tempo me trouxe?
- Porque só o Tempo é capaz de entender o "AMOR".

segunda-feira, 26 de abril de 2010

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Mediação de Messejana Informa:

NÚCLEO DE JUSTIÇA COMUNITÁRIA DA GRANDE MESSEJANA

Funciona de segunda à sexta-feira.
de 8:00h ás 17:00hs.

OS CONFLITOS QUE PODEM SER MEDIADOS

Conflito Familiar
Conflito de Vizinho
Pensão Alimenticia
Reconhecimento de Paternidade
Guarda Filhos
Regulamentação de Visita
Separação Consensual
Dissolução de União Estável
Conflito de Imóvel
Cobrança de Divída
Conflito de Locação
Societário
Consumidor
Conflito Escolar
Conflito de Apropriação
Conflito Trabalhista
Injúria
Calúnia
Difamação
Ameaça.

Endereço:
Rua: José Euclides Ferreira Gomes, 59
Curió- Fortaleza - Ce./ antigo GPM.
3476.3316

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Bullying e Mediação Escolar

Bullying é um termo inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully ou "valentão") ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender.

Através da mediação escolar procuramos soluções para este problema.

Abaixo segue um link de uma matéria feita pela tv Jangadeiro sobre bullyng e mediação escolar

http://jangadeiroonline.com.br/video/bullying-apelidos-de-mal-gosto/


Informe 44: Em Volta de uma Mesa Redonda


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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Curso de Direitos Humanos e Mediação


Curso Direitos Humanos e Mediação de Conflitos
Oferta Contínua - curso auto-instrucional
Formulário de cadastro - clique aqui!
Atenção, caso você esteja navegando com o Firefox e encontre dificuldade para
abrir a página do formulário, tente repetir o procedimento utilizando o

Calendário das Reuniões Mensais

Primeira Quinta-Feira de cada mês, com exceção do mês de junho.

Mês Data Horário

Maio 06/05/2010 12 às 14hs

Junho 17/06/2010 12 às 14hs

Julho 01/07/2010 12 às 14hs

Agosto 05/08/2010 12 às 14hs

Setembro 02/09/2010 12 às 14hs

Outubro 07/10/2010 12 às 14hs

Novembro 04/11/2010 12 às 14hs

Dezembro 02/12/2010 12 às 14hs

Agência da Boa Notícia

www.boanoticia.org.br

A Paz pela Comunicação - Uma Boa Notícia!


Um grupo de amigos, a necessidade de Paz e a vontade de dar e receber boas notícias. No início, ainda em 2006, a idéia ainda não era clara. Talvez aquele grupo de amigos fizesse um movimento, uma campanha ou um conjunto de ações temporárias. Mas não bastava. Quantas campanhas têm sido feitas em prol do meio ambiente, da ética, disso e daquilo, e esquecemos o assunto ao fim do projeto? Aos poucos, juntos, os amigos foram amadurecendo a idéia, para que fosse criado algo permanente. Chegaram à conclusão de que a Paz é uma conquista diária, permanente, que cresce com água, sol e adubo, como se firmam as árvores centenárias. Mas nada disso poderia ocorrer sem um solo fértil.

Os amigos resolveram procurar o Sindicato dos Jornalistas do Estado do Ceará (Sindjorce) em fevereiro de 2007 e aproveitaram a oportunidade de apresentar a idéia de uma ONG, a Agência da Boa Notícia, no Encontro Nacional de Assessores de Comunicação. Um folder resumia as idéias do grupo. Mas havia, ali, o que mais se procurava: o solo fértil e a esperança de disseminação permanente da Paz pela mídia.

Uma nova reunião foi marcada no Sindicato dos Jornalistas: 06 de março. Cada amigo se comprometeu a levar outros amigos interessados no assunto. Mas ainda não havia chegado a hora. A reunião não chegou a acontecer. O professor Souto Paulino, um dos “amigos da Paz”, levou um tiro quando ia descer do carro para participar da reunião. Um outro amigo levou-o para o hospital. O que veio depois reforçou a idéia de trabalhar pela Paz na comunicação: informações desencontradas, o rastro vermelho da falta de paz estampado nas imagens da televisão.

Durante a recuperação de Souto Paulino, o grupo volta a se reunir. A presidente do Sindicato dos Jornalistas, Débora Lima delega a representação da entidade para a jornalista Ângela Marinho. Houve uma reunião mais técnica e objetiva, resultado do balde de água fria que atingiu o grupo naquele 06 de março de 2007. É elaborado o Estatuto Social da Agência da Boa Notícia que oficializa os nomes que integram a diretoria da ABN. A equipe interdisciplinar, une experiências de diversas áreas. Hoje, o jornalista, professor universitário e escritor Souto Paulino, é o presidente da Agência; o empresário Luís Eduardo Girão é o diretor financeiro; a jornalista e assessora de imprensa Ângela Marinho, diretora de Comunicação; o empresário e consultor de empresas Carlos Eduardo Bandeira Araújo é o diretor Institucional e de Projetos; o jornalista e professor universitário Moacir Maia, secretário geral. No conselho fiscal, estão o engenheiro Fernando Lobo, o advogado Érico Silveira e o radialista Odilon Camargo. Fazem parte da equipe da Agência: a jornalista e pós-graduanda em Teorias da Comunicação e da Imagem, Carmina Dias; a estagiária de Comunicação, Giovanna Munhoz; e a secretária Joana D'Arc Martins.

A ONG Agência da Boa Notícia começou a funcionar em sede própria, na Avenida Desembargador Moreira, 2120, Sala 1307, em setembro de 2007. O Prêmio Gandhi de Comunicação, lançado em junho de 2007, foi o primeiro produto da ABN, idealizado com o objetivo de incentivar jornalistas e comunicadores a produzir boas notícias sobre Cultura de Paz. Desde 2006, foram desenvolvidas atividades importantes de informação e troca de experiências, sempre voltadas para o público-alvo: os workshops Comunicação & Espiritualidade, realizado no dia 29/06/2006 e Comunicação & Boas Notícias 21/06/2007. O site www.boanoticia.org.br é uma fonte e um multiplicador de boas notícias, com sugestões de pauta, dicas de filmes e livros, artigos sobre paz e links para entidades que, direta ou indiretamente, desenvolvem atividades que resultam em bem-estar social. Em 2008, a ABN dará prosseguimento à realização de seminários, oficinas e cursos sobre Cultura de Paz para profissionais e estudantes de Comunicação e áreas afins.

A Comunicação e todos os que trabalham com ela, são realmente o solo fértil que a Agência da Boa Notícia buscava. A paz pela comunicação, entrando nas salas de estar dos lares, no som do ônibus ou do carro, na mente e no coração de cada um de nós é o fruto mais saboroso que se pode colher. Esta será a nossa boa notícia!

Passeio Socrático

Frei Betto ao viajar pelo Oriente mantive contatos com monges do Tibete, da Mongólia, do Japão e da China. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos e em paz nos seus mantos cor de açafrão.

Outro dia, eu observava o movimento do aeroporto de São Paulo: a sala de espera cheia de executivos com telefones celulares, preocupados, ansiosos, geralmente comendo mais do que deviam. Com certeza, já haviam tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia um outro café, todos comiam vorazmente. Aquilo me fez refletir: 'Qual dos dois modelos produz felicidade?

Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: 'Não foi à aula?' Ela respondeu: 'Não, tenho aula à tarde'. Comemorei: 'Que bom, então de manhã você pode brincar, dormir até mais tarde'. 'Não', retrucou ela, 'tenho tanta coisa de manhã...'. 'Que tanta coisa?', perguntei. 'Aulas de inglês, de balé, de pintura, piscina', e começou a elencar seu programa de garota robotizada. Fiquei pensando: 'Que pena, a Daniela não disse: 'Tenho aula de meditação!'.

Estamos construindo super-homens e super-mulheres, totalmente equipados, mas emocionalmente infantilizados.

Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: 'Como estava o defunto?'. 'Olha, uma maravilha, não tinha uma celulite!' Mas como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?

Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação de conhecer o seu vizinho de prédio ou de quadra!.Tudo é virtual. Somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais. E somos também eticamente virtuais...

A palavra hoje é 'entretenimento'.Domingo, então, é o dia nacional da imbecilização coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela. Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: 'Se tomar este refrigerante, calçar este tênis, usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!' O problema é que, em geral, não se chega! Quem cede desenvolve de tal maneira o desejo, que acaba precisando de um analista. Ou de remédios. Quem resiste, aumenta a neurose.
O grande desafio é começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globalizante, neoliberal, consumista.

Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental, três requisitos são indispensáveis: amizades, auto-estima, ausência de estresse.

Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um shopping center. É curioso: a maioria dos shoppings centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingo.

E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas... Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas. Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Se deve passar cheque pré-datado, pagar a crédito, entrar no cheque especial, sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno... Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do Mc Donald's...

Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas:'Estou apenas fazendo um passeio socrático. Diante de seus olhares espantados, explico: 'Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia: "Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz!"

FOCO X SOLUÇÃO

Um paciente vai a um consultório e diz ao psiquiatra:

- Toda vez que estou na cama, acho que tem alguém embaixo. Aí eu vou
embaixo da cama e acho que tem alguém em cima. Pra baixo, pra cima,
pra baixo, pra cima... Estou ficando maluco!

- Deixe-me tratar de você durante dois anos. Venha três vezes por
semana, e eu curo este problema - diz o psiquiatra.

- E quanto o senhor cobra? - pergunta o paciente.
- R$ 120,00 por sessão - responde o psiquiatra.

- Bem, eu vou pensar - conclui o sujeito.

Passados seis meses, eles se encontram na rua.

- Por que você não me procurou mais? - pergunta o psiquiatra.

- A 120 paus a consulta, três vezes por semana, dois anos = R$
37.440,00, ia ficar caro demais.

Aí, um sujeito num bar me curou por 10 reais.

- Ah é? Como? - pergunta o psiquiatra.

O sujeito responde:

- Por R$ 10,00 ele cortou os pés da cama...

Moral da história:

Muitas vezes o problema é sério, mas a solução pode ser muito simples...
HÁ GRANDE DIFERENÇA ENTRE FOCO NO PROBLEMA E FOCO NA SOLUÇÃO...

FOQUE NUMA SOLUÇÃO AO INVÉS DE FICAR PENSANDO NO PROBLEMA

segunda-feira, 12 de abril de 2010

10 Atitudes para uma boa conversa


Pode parecer clichê, mas um bom diálogo é sim uma forma eficaz e saudável de reforçar laços amorosos e familiares e resolver desavenças no trabalho. Abrir o coração, falar – e especialmente ouvir – faz toda a diferença. E mais: não existe hora nem lugar certo para isso – as melhores trocas acontecem quando menos se espera. Abra suas antenas e considere os dez pontos a seguir na hora de conversar sobre qualquer assunto, fácil ou difícil.

1.Descubra que dialogar é diferente de discutir ou debater

O espírito do diálogo é a abertura, a participação e a aceitação das diferenças entre as pessoas. “Na discussão e no debate, defendemos e mantemos nossa posição usando de todos os argumentos de que dispomos”, ressalta o psicoterapeuta e psiquiatra Humberto Mariotti, de São Paulo. “Dialogar é mais que simplesmente trocar informações. É pensar junto com nosso interlocutor em busca de idéias e soluções.”

2.Escute o que lhe dizem até o fim, sem interromper

Qualquer conversa – entre pais e filhos, chefes e subordinados, marido e mulher – emperra porque interrompemos o outro antes que ele complete o pensamento. Isso não é um problema pessoal, mas um condicionamento que é preciso deter. “Se concordamos, não queremos perder tempo ouvindo. Se discordamos, achamos que também não há por que escutar até o fim. Isso trunca as conversas”, afirma o terapeuta Humberto Mariotti. Lembre-se: dialogar é, antes de
tudo, saber ouvir.

3.Esteja disposto a aprender

Mesmo com os mais jovens e com as crianças,nas conversas em família, principalmente, pais e filhos, sogras e noras, irmãos e irmãs, todo mundo tem na ponta da língua um clássico “já sei do que se trata”, “não precisa me dizer” ou “tenho minha opinião formada”. “Se um acha que o outro não tem nada a dizer ou a acrescentar, morreu o diálogo”, frisa o terapeuta Humberto Mariotti. Além disso, considere que seu filho pequeno ou adolescente pode trazer novas luzes sobre os assuntos do dia-a-dia por serem mais espontâneos e terem opiniões ou informações mais atualizadas do que as suas.

4.No trabalho, comporte-se com gentileza

Essa postura sempre faz com que os colegas nos retribuam da mesma forma. “E sempre é hora para uma mudança de postura, mesmo quando convivemos há anos e anos com as mesmas pessoas e aparentemente ninguém está mais disposto a ouvir”, afirma o consultor de empresas Gutemberg B. Macedo, de São Paulo.

5.Ouça e faça críticas colocando o foco no problema, não na pessoa

Pense que o alvo da crítica é o resultado de seu trabalho e não sua qualidade pessoal. “É natural que exista o receio de se expor demais. Mas colocar-se sempre na defensiva compromete a comunicação”, lembra a psicodramatista Mônica Chemin. Em ambientes muito competitivos, saber disso pode ser decisivo para se sair bem.

6.Dê espaço para o meio-termo e não leve tudo a extremos

Diálogo significa troca, abertura para novas opiniões. Por isso, é preciso afrouxar a tendência de radicalizar, enxergando tudo por extremos. Essa é uma situação comum entre casais, quando cada um se apega a seu modo de pensar. “Muitas vezes um tenta impor seu ponto de vista ao outro e, não tendo sucesso, simplesmente acha que não existe diálogo”, observa a terapeuta. Nesse caso, é preciso esforço em dobro para superar essa tendência, o que dá muito mais trabalho na hora da conciliação.

7.Comece a conversar com você

Precisamos arrumar um tempo, todos os dias, para avaliar e refletir sobre como agimos nos relacionamentos e no trabalho e como lutamos em direção a nossas metas e sonhos. “A maioria das pessoas age automaticamente, sem parar para refletir a respeito do que deu certo ou errado”, salienta a terapeuta Mônica Chemin. O importante é estabelecer uma disciplina e manter esses momentos de reflexão seja no banho, seja enquanto dirige ou caminha.

8.Deixe-se envolver pelo que escuta e não faça julgamentos precipitados

Fique aberto para extrair o máximo de ensinamento das experiências e opiniões dos outros. “Não tente logo de saída analisar, classificar, racionalizar e enquadrar em seus pressupostos pessoais o que a outra pessoa está dizendo”, ensina Humberto Mariotti. Enquanto faz isso, realmente está prestando atenção no que está ouvindo.

9.Pergunte o que seu parceiro precisa e quer e fale de você também

Para que existam o diálogo e a compreensão, precisamos expressar francamente nossas necessidades e desejos. Não podemos esperar que os outros adivinhem nossos pontos de vista. “O óbvio não existe. Por mais intimidade que exista em uma relação, não se pode trabalhar em cima de pressupostos, achando que sabemos tudo sobre a outra pessoa, porque todos nós mudamos um pouco diariamente”, alerta Dominic Barter, do Rio de Janeiro, fundador da ala brasileira da organização internacional Center for Nonviolent Communication, que defende a conciliação e o entendimento em conflitos.

10.Acredite, os diálogos mais enriquecedores podem acontecer em momentos inusitados

O encontro mais banal e a conversa mais descontraída podem ser uma grande oportunidade de dialogar. “Num bom papo de dez minutos com um vizinho, por exemplo, você pode trocar experiências e descobrir formas de resolver problemas que não havia considerado antes”, lembra a psicodramatista Mônica Chemin, de São Paulo.

Diálogo eletrônico Há dez anos, quem sonhava em conversar a qualquer momento com um amigo em outro país, com uma pessoa famosa ou até com um completo desconhecido? Com a internet, esses contatos se tornaram fáceis. Quase 450 mil pessoas batem papo na internet, por dia, no Brasil. Nos horários de pico, à noite e nos finais de semana, 60 mil pessoas conversam ao mesmo tempo.

“A rede é uma enorme praça pública, que reúne gente de todo tipo. Quem se sente sozinho entra em uma sala e logo encontra alguém disposto a uma boa conversa”, diz Margot Pavan, gerente geral de interação do provedor Universo On Line (UOL).

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Informe 43: A Escuta Ativa e a Mediação




Você já ouviu falar em escuta ativa? Escuta ativa é o processo através do qual se deixa a outra pessoa saber que você estava prestando atenção e se interessando pelos pensamentos e opiniões dela. Também é conhecida como "reciprocidade" (as duas pessoas estão comprometidas no processo de ouvir ativamente e trocar informações).

Além da melhora no processo comunicativo e nas relações interpessoais em geral, é fácil perceber como a técnica pode ser útil ao mediador comunitário.

No último dia 22, por exemplo, o Núcleo de Mediação Comunitária da Jurema organizou uma palestra chamada “A importância da escuta nas relações humanas”, que teve como foco de abordagem o processo de escuta ativa. A palestrante foi a psicóloga Silvana Castelo Branco, do Ministério Público Estadual (MP-CE).

Os cerca de 40 participantes – mediadores, voluntários colaboradores e adolescentes da ONG Lar Fabiano de Cristo da Jurema – avaliaram de maneira positiva a palestra e destacaram o fato de conhecerem melhor a escuta ativa e poderem usá-la no seu dia-a-dia, na mediação ou não.

A seguir, listamos algumas técnicas de escuta ativa:

Mantenha uma postura relaxada, porém atenta;

Participe ativamente da conversa, esteja receptivo e disponível a escutar;

Evite escutar e digitar ou escrever ao mesmo tempo;

Use incentivos verbais como "Fale mais", "Ah?" "Verdade";

Reduza ao máximo os gestos que possam distrair o interlocutor, tais como: brincar com uma caneta, estalar os dedos, etc;

Mantenha um contato visual eficiente, procure não desviar o olhar a toda hora;

Balance a cabeça ou sorria;

Fuja à tentação de interromper a pessoa no meio do discurso;

Faça perguntas para checar o que foi dito;

Use a empatia e seja compreensivo.

FONTE: “Como ouvir e falar”, de Hervey A. Robbins

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Dia do Mediador Comunitário - Projeto de Lei Nº 319/2009

Institui o “Dia Estadual do Mediador Comunitário” e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO CEARÁ DECRETA:


Artigo 1º - Fica instituído o “Dia Estadual do Mediador Comunitário”, a ser celebrado, anualmente, no dia 13 de setembro.

Parágrafo primeiro - A data instituída no “caput” deste artigo fica incluída no calendário oficial do Estado.

Artigo 2° - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.


SALA DAS SESSÕES DA ASSEMBLÉIA LESGISLATIVA DO ESTADO DO CEARÁ, em 25 de novembro de 2009.

DEPUTADO FERREIRA ARAGÃO

VICE-LÍDER PDT


JUSTIFICATIVA

O presente projeto de lei busca a instituição do “Dia Estadual do Mediador Comunitário”, a ser celebrado, anualmente, no dia 13 de setembro, como forma de reconhecimento da importância das ações do mediador comunitário no âmbito de nosso Estado.

A escolha da data se justifica pelo fato de, no dia 13.9.1998, a Ouvidoria Geral do Ceará, sensível a grande utilidade da idéia esboçada na Lei n. 9.307 (Lei de Arbitragem), reuniu algumas autoridades da área jurídica para discutir a criação e o modelo operacional de um programa governamental que dessa forma a instrumentos para a solução de conflitos na comunidade.

A complexidade dos conflitos e os problemas sociais e econômicos vividos por boa parte da população brasileira apresentaram como reflexo uma maior preocupação do ser humano com a resolução desses problemas e um incentivo à busca pelo novo, pela mudança. Despertou-se assim para a necessidade da criação de mecanismos que auxiliassem a resolução adequada e pacífica desses conflitos e a mitigação da exclusão social.

Partindo desse contexto, a mediação surgiu como uma via em que as partes em conflito pudessem encontrar juntas (por meio da comunicação), a solução para os seus problemas, em várias áreas de sua vida, como familiar, vizinhança, posse e propriedade, herança, questões comerciais, de consumo, ambiental.

O Programa Casa de Mediação Comunitária foi criado com o objetivo geral de promover a paz social e, especificamente, solucionar e prevenir conflitos interpessoais, tendo na figura do mediador um facilitador deste processo.

A mediação é um procedimento consensual de solução de conflitos por meio do qual uma terceira pessoa imparcial – escolhida ou aceita pelas partes – age no sentido de encorajar e facilitar a resolução de uma divergência.

As pessoas envolvidas nesse conflito são as responsáveis pela decisão que melhor as satisfaça. A mediação representa assim, um mecanismo de solução de conflitos pelas próprias partes, que, movidas pelo diálogo, buscam uma alternativa ponderada, eficaz e satisfatória, sendo o mediador a pessoa que auxilia a construção desse diálogo.

Por meio da mediação, buscam-se laços entre os envolvidos na contenda que possam amenizar a discórdia e facilitar a comunicação. Muitas vezes as pessoas estão de tal modo ressentidas que não conseguem visualizar nada de bom no histórico do relacionamento entre elas. A mediação estimula, por meio do diálogo, o resgate dos objetivos comuns que possam existir entre os indivíduos que estão vivenciando um problema.

Na mediação procura-se evidenciar que o conflito é natural, inerente aos seres humanos. Sem o conflito seria impossível haver progresso e provavelmente as relações sociais estariam estagnadas em algum momento da história. Se não houvesse insatisfação, as situações da vida permaneceriam iguais, constantes. Portanto, o conflito e a insatisfação tornam-se necessários para o aprimoramento das relações interpessoais e sociais.

A premissa de que o conflito é algo importante para a formação do indivíduo e da coletividade faz com que as posturas antagônicas deixem de ser interpretadas como algo eminentemente mau para se tornar algo comum na vida de qualquer ser humano que vive em sociedade. É fruto da convivência, e sempre ocorrerá sob diferentes aspectos. Em síntese, o conflito, quase sempre tomado como algo negativo, é entendido pela mediação como algo positivo, natural e necessário para o aprimoramento das relações – e sua boa administração representa o caminho para o entendimento e para a harmonia entre as partes.

A mediação, por suas peculiaridades, torna-se um meio de solução adequado a conflitos que versem sobre relações continuadas, ou seja, relações que são mantidas apesar do problema vivenciado.

Com este instrumento podemos vislumbrar três objetivos fundamentais: a solução dos conflitos, a prevenção da má administração de conflitos e a inclusão social.

A solução de conflitos configura o objetivo mais evidente da mediação. O diálogo, que é o caminho a ser seguido para se alcançar essa solução, deve ter como fundamento a visão positiva do conflito, a cooperação entre as partes e a participação do mediador como facilitador dessa comunicação.

A mediação estimula a prevenção da má administração do conflito, pois incentiva a conscientização dos direitos e deveres e da responsabilidade de cada indivíduo para a concretização desses direitos, a transformação da visão negativa para a visão positiva dos conflitos e o incentivo ao diálogo, possibilitando a comunicação pacífica entre as partes, facilitando a obtenção e o cumprimento do acordo.

O terceiro objetivo da mediação é a inclusão social. A mediação é um meio de solução que requer a participação efetiva das pessoas para que solucionem os problemas, tendo que dialogar e refletir sobre suas responsabilidades, direitos e obrigações. Assim, esse mecanismo incentiva a reflexão sobre as atitudes dos indivíduos e a importância de cada ato para sua vida e para a vida do outro. A pessoa é valorizada, incluída, tendo em vista sua importância como ator principal e fundamental para a análise e a solução do conflito. A mediação nesse aspecto é um meio democrático de resolução de conflitos.

O mediador é um terceiro imparcial que, por meio de uma série de procedimentos próprios, auxilia as partes a identificar os seus conflitos e interesses e a construir, em conjunto, opções de

solução, visando ao consenso e à realização do acordo. O mediador deve desempenhar suas funções preservando os princípios morais e éticos.

Todo o processo da mediação envolve o compromisso com a solução dos conflitos. A mediação busca uma saída rápida e eficaz para as partes envolvidas, pautando-se pela informalidade. A eficácia da solução encontrada na mediação é diretamente dependente da observância dos princípios do processo de mediação comunitária. O procedimento deverá seguir os critérios da voluntariedade, autonomia das partes, gratuidade, honestidade, imparcialidade, confidencialidade e competência. É a prática de atos pautados por essas regras basilares que assegurará a rapidez e a eficiência da solução encontrada por meio da mediação.

O respeito que os mediadores conquistarem, no desempenho de sua função com perícia e honestidade, será decisivo para que a mediação comunitária se estabeleça no Ceará como processo eficaz para a solução de controvérsias.

O Projeto Casa de Mediação Comunitária - CMC existe no estado do Ceará desde 1998 - início das discussões sobre a implementação das Casas de Mediação. Referido projeto foi inicialmente executado pela Ouvidoria Geral, depois pela Secretaria da Ouvidoria Geral do Meio Ambiente (SOMA) até fevereiro de 2003, quando, em função das mudanças administrativas do então governo estadual, passou a ser coordenado pela Secretaria da Justiça e Cidadania. Em maio de 2008, por decisão do governo do Estado do Ceará, o projeto passou a ser coordenado pelo Ministério Público Estadual. As casas de mediação comunitária foram denominadas Núcleos de Mediação Comunitária.

As casas de mediação sempre atuaram de maneira preventiva à violência, pois os conflitos, solucionados de maneira rápida, pelas próprias partes, sem interferência de uma outra instância, não se traduzem em violência. A mediação propõe uma relação em que não há vencido, haja vista que todos ganham.

O programa CMC buscou contribuir para a melhoria da vida das pessoas, pois atuou incisivamente no conflito que poderia se tornar, a curto prazo, motivo gerador de crimes considerados aparentemente sem uma justificativa lógica, além de prevenir a violência familiar.

Em nosso Estado, atualmente, existem 6 (seis) Núcleos de Mediação: 3 (três) em Fortaleza, nos bairros do Pirambu e da Parangaba e Curió; 2 (dois) núcleos da região metropolitana (Caucaia,Pacatuba) e 1 (um) no interior do Estado, na cidade de Russas.

As casas de mediação comunitária ofereceram às comunidades periféricas um canal para o exercício da cidadania. Não é somente um projeto de assistência, mas um projeto que, além disso, visa a aproximar as comunidades para a sua realização, já que encontra nos moradores locais e líderes comunitários a equipe ideal de trabalho. Sem dúvida, este projeto em andamento tem o condão de diminuir a exclusão social vivida por esses indivíduos, pois não seria possível vivenciar a democracia ou direito de escolha quando parte da população vive à margem de qualquer decisão.

Assim, ciente da função missionária do mediador comunitário, que merece todo apoio e reconhecimento da sua importância no seio social por parte do Poder Público, conto com a sensibilidade desta Augusta Casa para aprovação do presente projeto.

SALA DAS SESSÕES DA ASSEMBLÉIA LESGISLATIVA DO ESTADO DO CEARÁ, em 25 de novembro de 2009.

DEPUTADO FERREIRA ARAGÃO

VICE-LÍDER PDT

* Todas as informações e conceitos contidos na presente justificativa foram retirados da obra Mediare – um guia prático para mediadores, 3ª ed, 2009, de autoria da Professora Doutora Lília Maia de Morais Sales, coordenadora do Programa de Mestrado e Doutorado em Direito Constitucional da Universidade de Fortaleza, pesquisadora e grande entusiasta da utilização da mediação como meio democrático.


Cursos On-line

A ONG EDUCOOP abriu as inscrições para a nova turma dos cursos on-line com início no dia 05/04/2010. São estes os cursos:

1. PAA Doação Simultânea: Elaboração e Aprovação do Projeto

Durante o curso, os alunos serão capacitados nos principais processos, procedimentos, ações e documentos necessários para a elaboração e aprovação do Projeto, com diversos materiais para download e um tutorial completo do PAANET, programa utilizado para a elaboração das propostas.

Programa :
- O PAA
- Elaboração e Aprovação do Projeto
- Tutorial completo do PAANET, programa utilizado para elaborar as propostas

2. PAA Doação Simultânea: Gestão do Projeto

Durante o curso, os alunos serão capacitados nos principais procedimentos, ações e documentos necessários para a gestão do projeto PAA, além de contar com diversos materiais para download.

Programa:
- Gestão do Projeto
- Monitoramento e prestação de contas do Projeto

Sobre os cursos:

· Início dos cursos: 05/04/2010.

· Cursos totalmente à distância;

· Apoio de especialistas para a elaboração e gestão dos projetos;

· Metodologia: Material didático, fóruns, downloads, questionários e chats;

· Carga Horária: 15 horas em 20 dias de curso;

· Certificado: Após a conclusão do curso o certificado é enviado pelos correios;

· Pré-Requisitos: Ser usuário de internet e possuir e-mail;

· Inscrição:O aluno deve acessar o endereço (http://www.cursoscooperativistas.com.br/site/cursos.htm)

realizar o pagamento da taxa de inscrição (doação) e confirmar a sua vaga.

Saudações Cooperativistas!!!

ONG EDUCOOP
www.cursoscooperativistas.com.br
Portal da Educação Cooperativista