terça-feira, 24 de setembro de 2013

Mediação é 1ª lição contra a violência nas escolas de São Leopoldo

Matéria do site Diário de Canoas de 24/09/2013 - segue link: http://www.diariodecanoas.com.br/sao-leopoldo/474219/mediacao-e-1-licao-contra-a-violencia-nas-escolas-de-sao-leopoldo.html

Secretaria de Educação do Estado começa o projeto de criar mediadores de conflitos


São Leopoldo  - Na tentativa de reduzir a violência nas escolas e nas imediações dos colégios, a 2.ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) iniciou no Município o curso de mediação de conflitos escolares, dividido em quatro módulos. Ao invés de se discutir punições, o projeto busca o diálogo entre alunos, professores e equipes diretivas para encontrar novas soluções ao problema e
frear a violência na sua raiz.

Até o fim do ano, em 30 Coordenadorias Regionais de Educação (CREs) de 60 cidades do Estado serão formados 4,5 mil mediadores, que fundarão 380 núcleos de mediação de conflitos em escolas estaduais.
O primeiro curso da 2ª CRE ocorre em São Leopoldo, e reuniu 70 pessoas entre alunos e professores de sete escolas estaduais: Haydee Rostirolla, Emílio Boeckel, Parque do Trabalhador, Olindo Flores,Victor Becker, Frederico Schmidt e Visconde de São Leopoldo. Segundo a assessora da 2ª CRE, Marileia Sell, as escolas foram escolhidas por serem as mais vulneráveis ao problema.
De acordo com ela, foi feito diagnóstico com as equipes diretivas da rede estadual de ensino leopoldense e as que mais destacaram tipos de violência, como brigas entre alunos e grupos promovendo confusões próximo às escolas, foram as selecionadas.
Aplicação nas escolas
A iniciativa do projeto de mediação de conflitos é da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) e cabe às coordenadorias colocar em prática. São Leopoldo foi a primeira cidade das 38 cobertas pela 2ª CRE a receberem o curso, que no primeiro módulo foi mediado pela assessora do Programa Saúde Escolar da Seduc, Maribel Guterrez.
“O foco principal é fazer com que se construa dentro da comunidade escolar um espaço onde se possa buscar as respostas e soluções aos conflitos. É imprescindível que comece a se discutir isso com o alunos, os pais, professores e funcionários”, diz a responsável pela 2.ª CRE, Rosana Rodrigues Santos.

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